terça-feira, 7 de abril de 2015

Diabete em Cães

Oi!Eu estava lendo sobre diabete em cães,a aí resolvi trazer pra vcs tambem.Oque causa,com previnir,e tudo o mais!


Por que o cachorro desenvolve o diabetes?

 
Parece haver vários fatores que contribuem para o desenvolvimento do diabetes em cães. Pode ser um fator genético (o cão nasce com a propensão à doença e a má alimentação ajuda no aparecimento do diabetes) ou imunomediados: isso significa que o sistema imunológico do cão trabalha contra o pâncreas à medida que este tenta produzir insulina.
 
 

Quais cães correm mais risco de desenvolver o diabetes?

 
Cães de qualquer idade podem desenvolver o diabetes, mas a maioria tem entre 7 e 9 anos. As fêmeas parecem estar em um grupo de maior risco. Algumas raças parecem também ser mais propensas, sobretudo os Samoyeds, terriers australianos, schnauzers miniatura, pugs, poodles miniatura e poodles toy. Cães que tiveram diversos episódios de pancreatite também podem ser mais propensos a desenvolver diabetes melitus.
 
 

Quais os sinais e sintomas do diabetes em cães?

 
diabetes cachorroA maior parte dos cães com diabetes tem mais sede e urina mais. Embora o apetite geralmente seja bom ou até maior que o normal, muitas vezes há a perda de peso. Alguns cães, no entanto, podem tornar-se obesos. Em alguns casos, a cegueira devido a catarata pode ser a primeira indicação ao dono que existe um problema. A catarata se manifesta com olhos opacos ou perda da visão.
 
Várias doenças ocorrem em conjunto com o diabetes melitus, incluindo a doença de Cushing (hiperadrenocorticismo), infecções do trato urinário, o hipotiroidismo, a pancreatite aguda e câncer. A presença destas doenças pode complicar o diagnóstico e o tratamento efetivo do diabetes.
 
Cães podem desenvolver uma graves complicação devido ao diabetes conhecido como cetoacidose. Nesta condição grave, a glicose no sangue aumenta muito e partículas de gordura (cetonas) presentes no sangue se acumulam. Isto pode causar letargia grave, fraqueza e vômito.
 
 

Como o diabetes é diagnosticado em cães?

 
O diabetes em cães é diagnosticado com base nos sinais clínicos, e como descrito acima, pela presença de glicose na urina, e de testes de sangue que demonstram a glicose persistentemente alta. Pelo fato de existirem complicações, muitas vezes devido outras doenças presentes, geralmente os seguintes exames são recomendados: hemograma completo, exame bioquímico e exame de urina.
 
 

Como o diabetes é tratado em cães?

 
O diabetes não pode ser curado, mas pode ser controlado. O diabetes em cães é tratado pela combinação de exercícios físicos regulares, dieta controlada e insulina.
 
 
Exercicios
 
A quantidade de insulina necessária para um animal é diretamente ligada à sua dieta e produção de energia. Um cão que corre todo dia vários quilômetros com seu dono terá necessidade muito diferente de insulina do que cão sedentário. Ao regular a insulina, é importante que o cão faça aproximadamente a mesma quantidade de exercício todos dia.
 
 
Dieta
 
A dieta é outro fator que influencia muito a dose de insulina. O cão deve receber a mesma quantidade de ração todos os dias e ser alimentado sempre nos mesmos horários. Geralmente o cães são alimentados duas vezes ao dia antes de receber a insulina. A maioria dos cães diabéticos se sentem melhor com uma dieta rica em fibras insolúveis, como a Purina DCO. Você deve eliminar os petiscos conforme as instruções de seu veterinário.
 
 
Insulina
 
Há vários tipos de insulina utilizados no tratamento de cães diabéticos. As características diferem quanto à origem, duração de ação, concentração e a frequência de administração. A insulina mais comum utilizada em cães é a NPH (Humulin-N ou Novolin-N).
 
Normalmente, a primeira dose de insulina é dada quando o cão ainda está no hospital e o açúcar no sangue é medido na frequência de 2 a 4 horas. As doses seguintes podem ser ajustadas dependendo dos níveis de açúcar no sangue e a duração de seu efeito. Pode demorar de algumas semanas até dois meses, e vários testes de laboratório para encontrar a dose de insulina mais apropriada para seu cão.
 
Seu veterinário irá lhe mostrar como manipular adequadamente, medir, e aplicar a insulina em seu cão.
 
 
Monitoramento caseiro 
 
Cães diabéticos devem ter cuidadoso acompanhamento em casa. Se você está disposto e é capaz, seu veterinário pode recomendar que você monitore o nível de açúcar no sangue de seu cão através de um monitor de glicose. Uma pequena lanceta é utilizada para perfurar a pele e obter uma pequena quantidade de sangue que é puxada para dentro do dispositivo. Na tela é mostrada a concentração de glicose na amostra. Um segundo método de monitoramento é através da verificação da urina para detecção da glicose e cetonas, utilizando uma pequena vareta. Assim, você deve tomar notas diária do alimentação de se cão, seu consumo de água e hábitos urinários. Se estes mudarem após a regulagem de insulina, pode ser a indicação de administrar mais de perto a dosagem de insulina. Nunca altere a dose de insulina com base no monitoramento feito em casa, a menos que especificamente instruído a fazê-lo por seu veterinário.
 
 
Tratamento concomitante de doenças 
 
Cães com doenças concomitantes, especialmente hipotiroidismo e a doença de Cushing, podem tornar a regulagem de insulina muito difícil, a menos que estas doenças também sejam tratados.
 
Considerações sobre o tratamento do diabetes em cães: Antes de iniciar o tratamento, é importante que o dono do cão seja bem informado e tenha tempo necessário para tomar decisões corretas pois regular o diabetes no cão requer compromisso. Os donos devem saber que:
 
● Deve levar algum tempo (semanas) e vários testes de laboratório para determinar a melhor dose de insulina para o seu cão.
● Para cães, a insulina é quase sempre dada duas vezes ao dia, todos os dias, em horários específicos, provavelmente por toda a vida do cão. Siga sempre as instruções de seu veterinário quanto ao tipo, quantidade e quando dar a insulina.
● A insulina deve ser manuseada adequadamente (refrigerada, nunca deve ser agitada, etc.)
● Há uma técnica correta que deve ser seguida na administração da insulina em seu cão.
● O tipo de insulina e de seringa utilizadas não devem ser alterados a menos que sob orientação do veterinário.
● O tipo e quantidade de ração, e quando o cão deve ser alimentado tem de ser compatível.
● O tipo e a quantidade de exercícios deve ser compatível.
● O cão deverá ser cuidadosamente e diariamente monitorado em casa; quando procurar por orientação e retornar para realizar check-ups dependerá sinais apresentados pelo cão.
● A necessidade de insulina muitas vezes muda com o tempo e a dose de insulina pode precisar de ajustes periódicos baseados em testes de laboratório.
● Condições de emergência de baixa de açúcar no sangue (hipoglicemia) pode ser verificada se muita insulina é administrada em relação à ingestão de alimentos. O dono deve saber quando ocorre, os sinais apresentados e como controlá-la.
● Um nível alto de açúcar no sangue é melhor do que excessivamente baixo.
● Doenças ou procedimentos que o cão possa ter no futuro (por exemplo, cirurgias ou limpeza dos dentes) podem precisar de ser gerenciados de maneiras diferentes devido ao diabetes.
 
hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) é sempre melhor do que a hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue).


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